Um porto. A chegada

A estrada, o caminhar.

Entre a estrada e o porto, a vida.



sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Picadinha

A música em si só já é de duplo (terceiro e quarto sentidos) mas foi a escolhida pelas alunas da Escola Municipal Madre Germana em Goiânia para servir de base para a paródia "Picadinha", alertando sobre os perigos do mosquito da Dengue.
Dei uma mãozinha à professora Magda, que coordenou os trabalhos na escola e aproveito para divulgar o vídeo finalizado. A músiva de introdução é The Contender, de Hanns Zimmer, os demais créditos do material utilizado estão no vídeo...



quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Amargo regresso...


Apesar do título, não é do filme, (Título original: (Coming Home), lançamento: 1978 (EUA) Direção: Hal Ashby Atores: Jane Fonda, Jon Voight, Bruce Dern, Penelope Milford )que vou falar (apesar de já estar falando, e recomendando). É um outro regresso, a um outro lugar e amargo por outros motivos.
Que a situação financeiria de professores e  professoras da rede pública é precária é fato sabido por todos não é novidade, mas, em tempo onde se fala em mudança e no qual a palavra reforma se tornou o hit do momento, é impossível não meter o bedelho e discutir a questão que envolve professores, alunos, pais, escola, comunidade, aprendizagem, segurança, vida.
Então... foi esta mesma necessidade de aumentar os ganhos no fim do mês para além de sobreviver com dignidade, ter o mínimo de conforto e claro, lazer, que retornei neste mês de setembro às salas de aula. 04 para ser preciso e todas no ensino fundamental, responsabilidade direta dos poderes aos quais estou diretamente ligado, estado e municipios.
Após uma primeira semana de reconhecimento, o que já foi o bastante para perceber que a vida do professor é um filme com muito mais drama que comédia, muito mais dissabores que prazeres, mais agruras que reconhecimento.
Por mótivos obvios, á escola será poupada de ser enunciada, já que não se trata apenas desta escola especifica. Em minhas andanças e conversas com professores de outras escolas, a realidade confirma ser a mesma em todos os ambientes.
Professores literalmente suspiram, aliviados por terminarem o turno ilesos, e, na mesma hora, tentam reorganizar não só mãos, cabelos e rosto sugados por uma multidão de problemas e situações nas quatro horas de trabalho braçal, reforçado pelos kilômetros andados de um lado para o outro não orientando alunos, dando-lhes explicações personalizadas, atendimento direto ou fazendo o trabalho de falar diretamente com este ou aquele, mas, separando "brigas" com e sem aspas, se aproximando deste ou daquele grupo na tentativa de que sua frágil presença intimide e reprima a desordem generalizada e assexuada que se tornou a sala de aula.
Chego a triste constatação de que trabalhamos em uma atividade vampiresca que suga nossas energias a tal ponto de, na primeira semana, já precisar de remédios para dormir e de, no mínimo, ingerir um melhoral (auto medicação) própria da cultura popular de que, um apenas, no fim do dia, relaxa os musculos e te deixa o mínimo sem tensão para poder não tratar família e nisso entende-se filhos, como se ainda estivesse na sala de aula, ou seja, num tom acima.
Passada a segunda semana, reconhecimento feito e estratégias (de guerra, paz, sobrevivência e melhoria dos níveis de convivência) definidos, vem a surpresa. A escola da TV, aquela onde se  estupra, se ofende, se agride, se mata) não está tão distante, e, de um momento para outro, pode ser a que você atua, e era.
É ai que vem a famosa frase "tinha que ser comigo". e foi. Num dia de aula, aplicando avaliação ou antes, tentando fazer com que os alunos a fizessem pois, constatação também amarga, os alunos não sabem fazer o mínimo que se espera de sua posição (ocupação) que é estudar, eles não pensam. E em uma atividade avaliativa onde, pela leitura da mesma se chega às respostas, o que se via eram reclamações e chamadas de excessos. A avaliação estava "elevada demais". um reconhecimento próprio da incapacidade de raciocínio destes ou de minha incapacidade de reconhecer esta incapacidade do outro.
É neste momento que o bordão "olha a faca" escapa. Mas, infelizmente nesta hora, não era piada, não era um seriado, nem estava acontecendo na escola que só vejo pela TV, era ali, na minha frente, diante de olhos, meus e de todos os demais, tão assuatados e pasmos quanto o dos dois colegas (até então eram), meninos que até minutos atras brincavam entre si e, agora, de pé, mãos erguidas de um, sorriso quixotesco de outro e, nas mãos de um deles, em branco e vermelho (não de sangue... ainda) a faca.
Num instante infinito, onde o tempo pareceu congelar-se, vidas se passam diante de meus olhos e filmes diferentes se estampam nos demais olhares. estava acontecendo ali, naquele momento, um divisor de águas na vida de dois adolescentes, e na minha. Vítima, agressor, perturbado.
Uma mão no punho e uma ação desgraçada é impedida, mas o estrago já estava feito. Em tempo de tecnologias, ainda não se inventou a função "desfaz" para corigir eventos menores, quanto mais para este. O que se segue disso, é o torpor, a confusão, a perda de tempo e energia, o desgaste com o poder público, com a família, com as versões deste ou daquele sobre o ocorrido e dos quais vou poupá-lo(a).
Para os diretamente envolvidos, percebe-se que a ficha do que realmente ocorrera ali não caira, talvez não caia nunca. Mas, para a escola, para o professor (este que vos fala), algo fica claro. A escola é um espaço de acomodação de gente. Sim, a palavra é esta mesma, acomodação pelos motivos sociológicos mais diversos e chatos de serem debatidos mas, nem por isso, devem ser desconsiderados ou negligenciados. Essa acomodação significa aglomerado de pessoas e, infelizmente, seja em um evento popular, seja numa festa de rua, quermece, show disto ou daquilo, mas sempre aglomerado, a questão da segurança deve ser uma preocupação e a escola, como aglomerado que é, não escapa mais desta perspectiva. A ESCOLA NÃO É MAIS UM LUGAR SEGURO. para alunos e professores. A escola não significa mais para os pais tranquilidade, sabendo que, estando ali, como diziam nossos pais e mestres no passado, a criança estaria segura, livre das drogas, das más companhias, aprendendo o que se deve para serem considerados, futuramente, além de bons cidadãos, boas pessoas, formando não apenas profissionais, mas caráteres.
Sim, é uma constatação triste, mas vivida com coragem todos os dias por mim, por milhares como eu. Por homens fortes fisicamente e mulheres mostruosamente fortes em suas capacidades.
O que fica disso... a vontade de que o quadro negro (da educação) seja substituido por um quadro branco, (inclusve literalmente) onde se possa escrever uma nova história do ensino brasileiro. Onde o roteiro seja menos melodramático e mais ludico pedagógico.
E ai do(a) filho(a) da puta que revidar estas palavras revertendo a culpa para os educadores que não são "amigos dos alunos", que não "os escutam", como se fosse possível escutar alguma coisa em sala de aula e da escola, que é incapaz.
Estão mudando a educação (em Goiás), então que mudem, mas não mudem reorganziando professores visando economia e flexibilidade, não mudem desmontando um quebra-cabeças de uma só vez como um menino revoltado após não conseguir montá-lo completamente na tentativa de que, re-começando do zero, o faça melhor. Mude a educação pela perspectiva dos interesses da educação, da aprendizagem, do saber. Mude a educação por onde ela deve ser mudada, de dentro para fora. E aqui fica o convite: Senhore(a)s pensadore(a)s da educação, senhore(a)s autoridades, dententores do poder de mando (não digo aqui de mudança) senhores pais e senhoras mães... saibam o que é a escola. Saibam como é um dia neste espaço chamado de educativo e então apontem o professor e tenham a coragem de dizer que ele(a) é ou não um heroi da resistência.
Ps. os envolvidos no caso da faca já estão "normalmente" convivendo na escola. As partes envolvidas, pais, estão tomando suas posturas diante do caso o que envolve desde retrucar a escola até processos pessoais contra servidores, afinal, "tudo é culpa nossa". E eu... bem, adiantei minha consulta médica.... preciso aumentar a dosagem do medicamento.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

CEJA Universitário realiza palestra contra as drogas

Referência no ensino de jovens e adultos, o CEJA Universitário conta com uma equipe de profissionais engajados com a educação e compromissados com o ensino e aprendizagem dos alunos. Isso se percebe no desenvolver das atividades cotidianas, no trato dos profissionais com os educandos e na forma como é conduzida a gestão da escola.
Acompanhando seus profissionais no seu cotidiano de sala de aula e nas atividades extra curriculares, tive a oportunidade de registrar em minha última visita, dia 06 de setembro, uma palestra contra as drogas, realizada no auditório do Colégio.












Projeto de leitura e escrita, Escola Presidente Dutra

Pioneira no uso de mídias e tecnologias no contexto escolar, a escola Presidenmte Dutra sempre se destaca no uso dos recursos midiáticos com seus alunos da primeira fase do Ensino Fundamental.
A partir deste mês de agosto, estou acompanhando, mais uma vez, as atividades desenvolvidas pela professora Maria Aparecida e seus alunos do 1º Ano, que estão trabalhando a leitura e escrita usando como pano de fundo as tradições do folclore brasileiro.
Segue abaixo algumas imagens de nossa última atividade, onde os alunos usanvam o editor de texto para escrever os nomes dos personagens do folclore.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Contadores de História

Este foi um curso ministrado no NTE TV Escola em que o tema era literatura e a contação de história. Um dos momentos do evento foi a participação da contadora de histórias do Ciranda da Arte que encantou a todos com uma versão mais que moderna das Mil e uma noites.
Novos cursos da TV Escola Salto para o futuro estão em vistas de acontecer. Fique atento.












quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Someone like you

Eu ouvi dizer que você está estabilizado

Que você encontrou uma garota e está casado agora

Eu ouvi dizer que os seus sonhos se realizaram

Acho que ela lhe deu coisas que eu não dei

Velho amigo, porque você está tão tímido?

Não é do seu feitio se refrear ou se esconder da luz

Eu odeio aparecer do nada sem ser convidada

Mas eu não pude ficar longe, não consegui evitar

Eu tinha esperança de que você veria meu rosto

E que você se lembraria

De que pra mim não acabou

Deixe para lá, eu vou achar alguém como você

Não desejo nada além do melhor para vocês dois

Não se esqueça de mim, eu imploro

Vou lembrar de você dizer:

"Às vezes o amor dura, mas, às vezes, fere em vez disso"

Às vezes o amor dura, mas, às vezes, fere em vez disso, yeah

Você saberia como o tempo voa

Ontem foi o momento de nossas vidas

Nós nascemos e fomos criados numa neblina de verão

Unidos pela surpresa dos nossos dias de glória

Eu odeio aparecer do nada sem ser convidada

Mas eu não pude ficar longe, não consegui evitar

Eu esperava que você veria meu rosto

E que você se lembraria

De que pra mim não acabou

Nada se compara, nenhuma preocupação ou cuidado

Arrependimentos e erros, são feitos de memórias

Quem poderia ter adivinhado o gosto agridoce

Que isso teria?

Deixe para lá, eu vou achar alguém como você

Não desejo nada além do melhor para vocês dois

Não se esqueça de mim, eu imploro

Vou lembrar de você dizer:

"Às vezes o amor dura, mas, às vezes, fere em vez disso"

Às vezes o amor dura, mas, às vezes, fere em vez disso, yeah Salvar Cancelar

Adele.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Atendimento Personalisado

Estamos em um novo momento da educação. e novos tempos pedem novas estratégias, novas formas de ver, entender e realizar o trabalho.
e o nosso trabalho que já era o de acompanhar e formar os professores em exercício nas escolas, tende a ficar cada vez mais próximo e personalisado. Esta é a tomada de ação que o NTE-Goiânia tem proposto para os formadores diante da reformulação de postulados que a educação em Goiás vem conhecendo.
O atendimento mais presente, com visitas semanais, marca o inicio de um acompnhamento prioritário, quase individualizado onde os professores e equipe gestoras tem a possibilidade de contar com um profissional que possa auxiliá-los em seu cotidiano, possibilitando o levantamento e execução de estratégias de trabalho continuado com a utilização de mídias e tecnologias na prática diária do professor.
Os primeiros contatos são promissores e se mostraram estremamente positivos. As escolas estão cientes de que podem contar com o profissional para auxiliá-los e, se mobilizaram para que seus profissionais possam receber formação e acompanhamento personalisado sempre que possível.
Um outro ganho nesse campo é o trabalho com projetos, mediado pelo formador juntamente com o professor. A idéia já em prática, tem na escola Presidente Dutra nossa primeira adesão e já começa a ser implementado. Segundo a proposta, os conteúdos trabalhados pela professora serão abordados dentro de uma temática incluindo as várias midias e tecnologias que a escola dispõe.
O projeto está disponivel aqui, para leitura.
Apesar de iniciar na Escola Presidente Dutra, as demais unidades atendidas podem propor atividades semelhantes com seus professores.
segue abaixo a lista de escolas atendidas por mim:
Escola Estadual Presidente Dutra
Centro de Educação de Jovens e Adultos
Escola Estadual Setor Palmito
Colegio Estadual Jornalista Luiz  Gonzaga Contart
Colégio Estadual Jardim balneário Meia Ponte
Colégio estadual Jose Lobo
Colégio Estadual Damiana da Cunha