Um porto. A chegada

A estrada, o caminhar.

Entre a estrada e o porto, a vida.



quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Escola e celular

Quando o primeiro celular surgiu, ele tinha uma única finalidade, permitir que a comunicação a distância entre as pessoas independente dos cabos, os telefones fixos. A novidade a principio limitada e com as deficiências próprias de uma tecnologia em construção, facilitou a vida dos primeiros sortudos e afortunados que podiam pagar pelos serviços.

O avanço tecnológico e a genialidade dos engenheiros aliado ao senso criativo e a visão além do alcanse de alguns homens permitiram aos celulares ganharem novas ferramentas e possibilidades. As mensagens d etexto foi a primeira delas. Um aviso, um recado, um olá poderiam ser transmitidos de forma suscinta e principalmente econômica.

Estas evoluções se ampliaram ao ponto de que hoje os celulares tem mil e uma utilidades, fazendo surgir o bordão “os celulares até servem para fazer ligações, pensamento comum aos que, como eu,( ainda vêm o telefone celular como um instrumento de comunicação). Hoje, com a internet móvel, os celulares conectam o usuário às redes sociais, integram serviços como televisão, player de audio e video, computador de bordo, maquina fotográfica... e, em um momento ou outro, as pessoas usam para falarem por meio de ligações.

Analogicamente falando, podemos ver a escola sob a mesma ótica dos celulares, com algumas significativas diferenças. A escola já considerada desnecessária, nasce no Brasil sob os auspícios da igreja, mais interessada na disseminação da fé e tradições católicas que propriamente na disseminação do conhecimento e, portanto, limitada.

Assim como os primeuiros celulçares, a escola original era para poucos, dispendiosa, e também falha. Mas os tempos mudam, a sociedade muda e a escola também. Democratizada e laica, a escola passa a ser ítem obrigatório no seio da família, o acesso a mesma confere não apenas conhecimento, mas significa manutenção de benesses financeiras e sociais, como bolsa família, bolsa escola, e outras pragas assistencialistas em voga.

O engenheiro ao pensar no celular e suas possibilidades, desenvolveu um produto que aliava atratividade esteética com funcionalidade e claro, desempenho. As máquinas ganharam agilidade, eficiência, design. A escola, de igual modo, embora de forma torta, também se tornou o achado de muitos organizadores que tiveram a brilhante idéia de dar-lhe diferentes funções. Por que apenas eninar conteúdos? Por que apenas dar acesso ao conhecimento? A sociedade é carente de outras coisas como creches, clinicas, diversão e laser. E, por que nãojuntar estas funcionalidades à escola? E foi feito.

Diferente dos celulares, a escola tinha uma vantagem para os governantes.... não era preciso grandes mudanças e em muitos casos, mudança nenhuma na estrutura física das unidades escolares para que estas desempenhassem as novas atribuições. A escola era, por si só, smart (fone) capaz de conhecer e reconhecer as funcionalidades instataneamente. Seus mecanismos de busca, os professores, procuravam novos meios e recursos para se adaptarem aos novos programas inseridos a revelia.

É assim que a escola se torna a nova creche, mmudando um paradigma social. Antes disso, os pais reclamavam quando não havia aulas porque seus filhos seriam prejudicados no quesito aquisição de conhecimento, hoje, a reclamação, quando não há aula por este ou aquele motivo é... “como assim??? Com quem vou deixar meu filho?”. Mas porque parar na creche, a escola pode ser também um importante espaço psiquiátrico. A sociedade mdoerna tem muitos problemas, está se desestruturando e nem todos tem condições de arcar com custos de tratamento psicológico. A solução... a escola. Um rápido upgrade e pronto, professores devem agora estar atentos aos alunos não apenas nas suas deficiências cognitivas, mas principalmente, nos seus desvios de conduta, atentos aos menores sinais de psicotismo, antenados com os sentimentos dos alunos, auxiliando-os nas suas deficiências emocionais e carências afetivas.

Mas se os celulares tem jogos, a escola não fica atras. Como centro de socialização de crianças e jovens, ela deve se colocar como opção de diversão para os mesmos. Não deve fechar nunca, aberta 24 horas se possível dando acesso a esporte, musica, cinema, dança, pintura.... ai pensamos... destrutiram a escola anterior e reconstruiram (é assim que fazem com os celulares.... modificam suas estrutura quando novas funcionalidades são incrementadas ou adiconadas) mas não... afinal, a escola é muito melhor que o celular esqueceram... ela é econômica e não exige modificações estruturais para atender novas demandas. O que domina então é o improviso. Salas com TNT (não a dinamite, o tecido) preto cobrindo janelas se tornam em salas de projeção e alunos vêm filmes sentados no chão ou, quando muito, nas cadeiras trazidas das salas de aula. Os demais olham isso e dizem “vejam só.... que bonitinho, a escola não tem meios mas mesmo assim... realizam” depois vão embora.

Alunos tem que correr em espaços abertos empoeirados sob o calor a pino ou com chuva correndo atras de uma bola sem qualidade adquirida com os parcos recursos destinados ao desporto escolar.Quando chega aqui, neste ponto. Já estamos como o Raul, pedindo para o trem parar porque a ãncia é de saltar fora. Mas... ainda tem mais, afinal, estamos apenas no inicio da interminável lista de novas atribuições da escola.

Bom.... escola é sala de aula... é professor. Mas engana-se quem pensa que o professor apenas ensina. O professor educa. E ai está a grande armadilha escondida nas entrelinhas. A cilada para os incautos e sonhadores. Quando ensinávamos, ensinávamos algo a alguém. Notaram a especificidade? Mas acharam pouco e resolveram que devíamos educar. Alguém reclamou? Eu não ouvi. Em tempos onde ainda estávamos nos livrando do estigma de que educação era um sacerdócio (só para lembrar as origens da escola), quando nos instituiram a idéia de que éramos muito mais que ensinadores, eramos educadores, todos adoramos e aplaudimos emocionados com lágrimas nos olhos (éramos tolos, sonhadores e crentes). Mau sabíamos que estavamos colocando sob nossas costas o peso da humanidade. Sim, porque a partir disso, as famílias entenderam que educar era coisa da escola, os filhos podiam ser malcriados, quase infratores mas a escola tinha que lhes colocar nos trilhos. Se o aluno chinga, esperneia, detrata, desrespeita, a culpa não é da omissão da família, nem dos governos, é da escola que não está cumprindo o seu papel.

Eu já tive um “tijolão”... as vezes nem falar com eles eram possível, o sinal era horrível e em certos lugares era necessário malabarismos para que os ditos funcionassem. Mas havia algo por tras dos celulares que fazia a diferença... interesse. Os celulares representavam lucro, retorno e com isso, mereciam investimentos. E tiveram.investiram em torres de transmissão, investiram em distribuição (hoje já temos mais celulares que habitantes no país), investiram em tecnologias, em design, em funcionalidades, e em engenharia de ponta de modo que as companhias telefônicas são hoje um dos investimentos mais lucrativos.

Ai... olhando para a escola, percebo que a mesma sequer permite o uso de celulares... perturbam as aulas, tiram atenção... também... com a falta de educação dos alunos. Ops... mea culpa.

Eu havia dito que tive um tijolão, que eu usava para conversar de modo mais prático. Mas eu também tive outra escola, outra educação e, sem medo de ser taxado de velho, retrógrado e conservador, vejo, entristecido, que não em poucos momentos, me pego saudoso de uma educação que lutamos para desconstruir, mas que perdeu, em meio a multiplas funcionalidades que lhe foram impostas, o significado.

Mas... pelo menos hoje a educação não é mais um sacerdócio. É uma penitência, abrindo a todos os professores caminho direto ao céu.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Estatuto da Criança e do Adolescente

Tive a oportunidade de trabalhar como orientador acadêmico no curso ECA, parceira entre a UFG - Catalão e o CIAR acompanhando os alunos do pólo de Formosa. No nosso último encontro fizemos uma atividade que resultou no vídeo que vocês poderão ver abaixo.
Vale a pena conferir e reproduzir a idéia.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Picadinha

A música em si só já é de duplo (terceiro e quarto sentidos) mas foi a escolhida pelas alunas da Escola Municipal Madre Germana em Goiânia para servir de base para a paródia "Picadinha", alertando sobre os perigos do mosquito da Dengue.
Dei uma mãozinha à professora Magda, que coordenou os trabalhos na escola e aproveito para divulgar o vídeo finalizado. A músiva de introdução é The Contender, de Hanns Zimmer, os demais créditos do material utilizado estão no vídeo...



quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Amargo regresso...


Apesar do título, não é do filme, (Título original: (Coming Home), lançamento: 1978 (EUA) Direção: Hal Ashby Atores: Jane Fonda, Jon Voight, Bruce Dern, Penelope Milford )que vou falar (apesar de já estar falando, e recomendando). É um outro regresso, a um outro lugar e amargo por outros motivos.
Que a situação financeiria de professores e  professoras da rede pública é precária é fato sabido por todos não é novidade, mas, em tempo onde se fala em mudança e no qual a palavra reforma se tornou o hit do momento, é impossível não meter o bedelho e discutir a questão que envolve professores, alunos, pais, escola, comunidade, aprendizagem, segurança, vida.
Então... foi esta mesma necessidade de aumentar os ganhos no fim do mês para além de sobreviver com dignidade, ter o mínimo de conforto e claro, lazer, que retornei neste mês de setembro às salas de aula. 04 para ser preciso e todas no ensino fundamental, responsabilidade direta dos poderes aos quais estou diretamente ligado, estado e municipios.
Após uma primeira semana de reconhecimento, o que já foi o bastante para perceber que a vida do professor é um filme com muito mais drama que comédia, muito mais dissabores que prazeres, mais agruras que reconhecimento.
Por mótivos obvios, á escola será poupada de ser enunciada, já que não se trata apenas desta escola especifica. Em minhas andanças e conversas com professores de outras escolas, a realidade confirma ser a mesma em todos os ambientes.
Professores literalmente suspiram, aliviados por terminarem o turno ilesos, e, na mesma hora, tentam reorganizar não só mãos, cabelos e rosto sugados por uma multidão de problemas e situações nas quatro horas de trabalho braçal, reforçado pelos kilômetros andados de um lado para o outro não orientando alunos, dando-lhes explicações personalizadas, atendimento direto ou fazendo o trabalho de falar diretamente com este ou aquele, mas, separando "brigas" com e sem aspas, se aproximando deste ou daquele grupo na tentativa de que sua frágil presença intimide e reprima a desordem generalizada e assexuada que se tornou a sala de aula.
Chego a triste constatação de que trabalhamos em uma atividade vampiresca que suga nossas energias a tal ponto de, na primeira semana, já precisar de remédios para dormir e de, no mínimo, ingerir um melhoral (auto medicação) própria da cultura popular de que, um apenas, no fim do dia, relaxa os musculos e te deixa o mínimo sem tensão para poder não tratar família e nisso entende-se filhos, como se ainda estivesse na sala de aula, ou seja, num tom acima.
Passada a segunda semana, reconhecimento feito e estratégias (de guerra, paz, sobrevivência e melhoria dos níveis de convivência) definidos, vem a surpresa. A escola da TV, aquela onde se  estupra, se ofende, se agride, se mata) não está tão distante, e, de um momento para outro, pode ser a que você atua, e era.
É ai que vem a famosa frase "tinha que ser comigo". e foi. Num dia de aula, aplicando avaliação ou antes, tentando fazer com que os alunos a fizessem pois, constatação também amarga, os alunos não sabem fazer o mínimo que se espera de sua posição (ocupação) que é estudar, eles não pensam. E em uma atividade avaliativa onde, pela leitura da mesma se chega às respostas, o que se via eram reclamações e chamadas de excessos. A avaliação estava "elevada demais". um reconhecimento próprio da incapacidade de raciocínio destes ou de minha incapacidade de reconhecer esta incapacidade do outro.
É neste momento que o bordão "olha a faca" escapa. Mas, infelizmente nesta hora, não era piada, não era um seriado, nem estava acontecendo na escola que só vejo pela TV, era ali, na minha frente, diante de olhos, meus e de todos os demais, tão assuatados e pasmos quanto o dos dois colegas (até então eram), meninos que até minutos atras brincavam entre si e, agora, de pé, mãos erguidas de um, sorriso quixotesco de outro e, nas mãos de um deles, em branco e vermelho (não de sangue... ainda) a faca.
Num instante infinito, onde o tempo pareceu congelar-se, vidas se passam diante de meus olhos e filmes diferentes se estampam nos demais olhares. estava acontecendo ali, naquele momento, um divisor de águas na vida de dois adolescentes, e na minha. Vítima, agressor, perturbado.
Uma mão no punho e uma ação desgraçada é impedida, mas o estrago já estava feito. Em tempo de tecnologias, ainda não se inventou a função "desfaz" para corigir eventos menores, quanto mais para este. O que se segue disso, é o torpor, a confusão, a perda de tempo e energia, o desgaste com o poder público, com a família, com as versões deste ou daquele sobre o ocorrido e dos quais vou poupá-lo(a).
Para os diretamente envolvidos, percebe-se que a ficha do que realmente ocorrera ali não caira, talvez não caia nunca. Mas, para a escola, para o professor (este que vos fala), algo fica claro. A escola é um espaço de acomodação de gente. Sim, a palavra é esta mesma, acomodação pelos motivos sociológicos mais diversos e chatos de serem debatidos mas, nem por isso, devem ser desconsiderados ou negligenciados. Essa acomodação significa aglomerado de pessoas e, infelizmente, seja em um evento popular, seja numa festa de rua, quermece, show disto ou daquilo, mas sempre aglomerado, a questão da segurança deve ser uma preocupação e a escola, como aglomerado que é, não escapa mais desta perspectiva. A ESCOLA NÃO É MAIS UM LUGAR SEGURO. para alunos e professores. A escola não significa mais para os pais tranquilidade, sabendo que, estando ali, como diziam nossos pais e mestres no passado, a criança estaria segura, livre das drogas, das más companhias, aprendendo o que se deve para serem considerados, futuramente, além de bons cidadãos, boas pessoas, formando não apenas profissionais, mas caráteres.
Sim, é uma constatação triste, mas vivida com coragem todos os dias por mim, por milhares como eu. Por homens fortes fisicamente e mulheres mostruosamente fortes em suas capacidades.
O que fica disso... a vontade de que o quadro negro (da educação) seja substituido por um quadro branco, (inclusve literalmente) onde se possa escrever uma nova história do ensino brasileiro. Onde o roteiro seja menos melodramático e mais ludico pedagógico.
E ai do(a) filho(a) da puta que revidar estas palavras revertendo a culpa para os educadores que não são "amigos dos alunos", que não "os escutam", como se fosse possível escutar alguma coisa em sala de aula e da escola, que é incapaz.
Estão mudando a educação (em Goiás), então que mudem, mas não mudem reorganziando professores visando economia e flexibilidade, não mudem desmontando um quebra-cabeças de uma só vez como um menino revoltado após não conseguir montá-lo completamente na tentativa de que, re-começando do zero, o faça melhor. Mude a educação pela perspectiva dos interesses da educação, da aprendizagem, do saber. Mude a educação por onde ela deve ser mudada, de dentro para fora. E aqui fica o convite: Senhore(a)s pensadore(a)s da educação, senhore(a)s autoridades, dententores do poder de mando (não digo aqui de mudança) senhores pais e senhoras mães... saibam o que é a escola. Saibam como é um dia neste espaço chamado de educativo e então apontem o professor e tenham a coragem de dizer que ele(a) é ou não um heroi da resistência.
Ps. os envolvidos no caso da faca já estão "normalmente" convivendo na escola. As partes envolvidas, pais, estão tomando suas posturas diante do caso o que envolve desde retrucar a escola até processos pessoais contra servidores, afinal, "tudo é culpa nossa". E eu... bem, adiantei minha consulta médica.... preciso aumentar a dosagem do medicamento.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

CEJA Universitário realiza palestra contra as drogas

Referência no ensino de jovens e adultos, o CEJA Universitário conta com uma equipe de profissionais engajados com a educação e compromissados com o ensino e aprendizagem dos alunos. Isso se percebe no desenvolver das atividades cotidianas, no trato dos profissionais com os educandos e na forma como é conduzida a gestão da escola.
Acompanhando seus profissionais no seu cotidiano de sala de aula e nas atividades extra curriculares, tive a oportunidade de registrar em minha última visita, dia 06 de setembro, uma palestra contra as drogas, realizada no auditório do Colégio.












Projeto de leitura e escrita, Escola Presidente Dutra

Pioneira no uso de mídias e tecnologias no contexto escolar, a escola Presidenmte Dutra sempre se destaca no uso dos recursos midiáticos com seus alunos da primeira fase do Ensino Fundamental.
A partir deste mês de agosto, estou acompanhando, mais uma vez, as atividades desenvolvidas pela professora Maria Aparecida e seus alunos do 1º Ano, que estão trabalhando a leitura e escrita usando como pano de fundo as tradições do folclore brasileiro.
Segue abaixo algumas imagens de nossa última atividade, onde os alunos usanvam o editor de texto para escrever os nomes dos personagens do folclore.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Contadores de História

Este foi um curso ministrado no NTE TV Escola em que o tema era literatura e a contação de história. Um dos momentos do evento foi a participação da contadora de histórias do Ciranda da Arte que encantou a todos com uma versão mais que moderna das Mil e uma noites.
Novos cursos da TV Escola Salto para o futuro estão em vistas de acontecer. Fique atento.












quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Someone like you

Eu ouvi dizer que você está estabilizado

Que você encontrou uma garota e está casado agora

Eu ouvi dizer que os seus sonhos se realizaram

Acho que ela lhe deu coisas que eu não dei

Velho amigo, porque você está tão tímido?

Não é do seu feitio se refrear ou se esconder da luz

Eu odeio aparecer do nada sem ser convidada

Mas eu não pude ficar longe, não consegui evitar

Eu tinha esperança de que você veria meu rosto

E que você se lembraria

De que pra mim não acabou

Deixe para lá, eu vou achar alguém como você

Não desejo nada além do melhor para vocês dois

Não se esqueça de mim, eu imploro

Vou lembrar de você dizer:

"Às vezes o amor dura, mas, às vezes, fere em vez disso"

Às vezes o amor dura, mas, às vezes, fere em vez disso, yeah

Você saberia como o tempo voa

Ontem foi o momento de nossas vidas

Nós nascemos e fomos criados numa neblina de verão

Unidos pela surpresa dos nossos dias de glória

Eu odeio aparecer do nada sem ser convidada

Mas eu não pude ficar longe, não consegui evitar

Eu esperava que você veria meu rosto

E que você se lembraria

De que pra mim não acabou

Nada se compara, nenhuma preocupação ou cuidado

Arrependimentos e erros, são feitos de memórias

Quem poderia ter adivinhado o gosto agridoce

Que isso teria?

Deixe para lá, eu vou achar alguém como você

Não desejo nada além do melhor para vocês dois

Não se esqueça de mim, eu imploro

Vou lembrar de você dizer:

"Às vezes o amor dura, mas, às vezes, fere em vez disso"

Às vezes o amor dura, mas, às vezes, fere em vez disso, yeah Salvar Cancelar

Adele.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Atendimento Personalisado

Estamos em um novo momento da educação. e novos tempos pedem novas estratégias, novas formas de ver, entender e realizar o trabalho.
e o nosso trabalho que já era o de acompanhar e formar os professores em exercício nas escolas, tende a ficar cada vez mais próximo e personalisado. Esta é a tomada de ação que o NTE-Goiânia tem proposto para os formadores diante da reformulação de postulados que a educação em Goiás vem conhecendo.
O atendimento mais presente, com visitas semanais, marca o inicio de um acompnhamento prioritário, quase individualizado onde os professores e equipe gestoras tem a possibilidade de contar com um profissional que possa auxiliá-los em seu cotidiano, possibilitando o levantamento e execução de estratégias de trabalho continuado com a utilização de mídias e tecnologias na prática diária do professor.
Os primeiros contatos são promissores e se mostraram estremamente positivos. As escolas estão cientes de que podem contar com o profissional para auxiliá-los e, se mobilizaram para que seus profissionais possam receber formação e acompanhamento personalisado sempre que possível.
Um outro ganho nesse campo é o trabalho com projetos, mediado pelo formador juntamente com o professor. A idéia já em prática, tem na escola Presidente Dutra nossa primeira adesão e já começa a ser implementado. Segundo a proposta, os conteúdos trabalhados pela professora serão abordados dentro de uma temática incluindo as várias midias e tecnologias que a escola dispõe.
O projeto está disponivel aqui, para leitura.
Apesar de iniciar na Escola Presidente Dutra, as demais unidades atendidas podem propor atividades semelhantes com seus professores.
segue abaixo a lista de escolas atendidas por mim:
Escola Estadual Presidente Dutra
Centro de Educação de Jovens e Adultos
Escola Estadual Setor Palmito
Colegio Estadual Jornalista Luiz  Gonzaga Contart
Colégio Estadual Jardim balneário Meia Ponte
Colégio estadual Jose Lobo
Colégio Estadual Damiana da Cunha

quinta-feira, 19 de maio de 2011

terça-feira, 17 de maio de 2011

Gêneros cinematográficos

Nesta atividade trabalharemos a construção de um clipe musical representativo de um gênero cinematográfico.

Para isso, siga os seguintes passos:

Momento 1 –
Baixe em seu computador o programa Real Player. Para isso, acesse o site www.baixaki.com.br e no campo de busca digite o nome do programa que deseja baixar e clique em Buscar.

 
Na lista de opções que abrir, clique na opção abaixo.





Na página seguinte, clique na opção Baixar.
Salve o programa em sua máquina

Siga as orientações de instalação e instale o programa em sua máquina.

Uma vez instalado, sempre que acessar vídeos na internet, na parte superior direita do vídeo assistido, irá aparecer a opção de baixar com o real player.


Acesse o youtube e baixe uma coletânea de clipes de filmes com a temática específica.

Para isso, digite o tema do filme no campo de busca, deixe o clipe ser exibido e então clique na aba do real player, como na figura acima.

Deixe o filme baixar. Figura abaixo



Após baixar o filme, converta-o para o formato WMV. Conforme o esquema abaixo.

Clique na opção converter tudo...

Em seguida, selecione o formato para o qual deseja converter e clique em iniciar.

Momento 2 –

Crie uma introdução para seu vídeo.
No movie maker, faça cortes nos clipes, selecionando os trechos que deseja.
Aplique efeitos de sobreposição nos trechos selecionados.
Insira uma música que faz referência ao gênero trabalhado.
Crie os créditos finais no filme
Salve como arquivo de filme em duas versões, a primeira com excelente qualidade e a segunda com até 15mb


Vídeo apresentação.

Dinâmica do trabalho.

Este é um trabalho feito à quatro mãos. A idéia é que um colega apresente o outro ao grupo e isso por meio de um vídeo. Assim, cada um será autor, diretor, cinegrafista de um pequeno documentário que tem como tema, o colega.

Primeiro momento:
Converse com seu colega, descubra fatos de sua vida que são relevantes;
Escolha um local, ou locais onde serão feitas as imagens;
Não use um único ângulo na filmagem;
Varie as posições de foco da pessoa;
Preocupe-se com a luz e a captação do áudio;
Não grave toda a cena de uma única tomada, prefira fazer cenas independentes.

Segundo momento:
Faça as cenas e tire fotos
Uma vez que o vídeo for baixado para seu computador, assista-o usando seu visualizador de vídeo prestando atenção aos pontos que precisam ser corrigidos tais como: onde os erros acontecem, em que espaço de tempo o erro se encontra...

Terceiro momento, editando o vídeo.
Este é nosso primeiro trabalho usando imagens em movimento e os princípios que trabalharemos aqui são:

Importar vídeo para a área de edição;
Fazer cortes;
Melhorar o áudio;

Conhecendo as ferramentas de corte do Movie maker 2003.
Situadas abaixo do visualizador, a primeira faz cortes, a segunda “fotografa” a tela de exibição fazendo fotografias da cena.


Importando o vídeo para a área de edição.
No menu 1, clique em Importar vídeo. Localize o vídeo desejado e dê um duplo clique sobre ele.
Uma vez importado para a área de coleções, arraste-o para a linha de tempo.

Fazendo cortes

Situação I – Quando o erro está no inicio da cena.
Modo automático:
- clique na cena. Na linha de tempo (régua) clique no ponto onde o erro termina. Em seguida, clique na ferramenta de corte.
Uma vez que o filme for dividido, delete o trecho descartável.

Modo manual.
Clique na cena. Em seguida, posicione o cursor no inicio do filme, clique, segure e arraste o cursor até o ponto de corte (fim do erro). Ao soltar o clique, o erro estará deletado.

Para excluir erros que se encontram no fim da cena, o procedimento é o mesmo (só que de trás para frente)














Cortando erros do meio da cena.
Para este caso, tenha definido em que ponto (minuto, segundo) começa o erro no filme e onde termina.
- clique na cena e em seguida, clique na linha de tempo no ponto de inicio do corte. Feito isso, clique na ferramenta de corte.
- repita o procedimento, clicando no segundo ponto de corte, (fim do erro), em seguida, clique na ferramenta de corte. Delete o trecho demarcado.
feitos os cortes, crie os títulos e créditos (aula 01) e salve seu projeto como vídeo.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Criando vídeos com o movie maker


Neste primeiro momento, criaremos um vídeo com imagens e textos.

A dinâmica será a de escolher um texto (poesia, poema, mensagem ou letra de música);

Passo I
Escolhido o texto, acesse a internet e procure por imagens que correspondam ou ilustram o texto.
Ex. se o texto diz: “E o sol baixava no horizonte enquanto tingia de vermelho a água do lago”
Então procurarei por imagens com nomes do tipo: Por do sol, nuvens, lago, tarde, crepúsculo...
Salve-as com nomes fáceis de identificar e salve em uma pasta própria.

Passo II
Consiga o áudio que será utilizado no filme. Pode ser um fundo musical orquestrado, ou então a música cuja letra está sendo trabalhada. Se o áudio estiver no formato mp3, salve-o na mesma pasta. Caso esteja em CD, reserve-o.

Passo III
Trabalhando o Movie Maker;
Abra o aplicativo. Esta é a tela inicial.
A tela será então dividida em quatro partes, identificadas abaixo.
1- menus com as ferramentas que você trabalhará em seu filme
Captura de vídeo;
Importar vídeo;
Importar imagens;
Importar áudio ou música;
2- Nesta área você visualiza os recursos da ferramenta que está sendo trabalhada. Quando você importa imagens, por exemplo, elas vem para este espaço e ficam a sua disposição.

3- Esta é a área de visualização do que está produzido. Quando você aplica um efeito e quer visualiza-lo, use esta tela para visualizar.

4- Este é o espaço onde você aplica os recursos sobre as imagens e organiza a ordem destas no filme.

Antes de começar a trabalhar, leia bem as informações que aparecem na tela, até para saber onde estão cada coisa.

Fazendo a atividade:
Como nosso vídeo será de imagens e nós já as temos salva em nossa pasta, façamos o seguinte.

Clique na guia Importar imagens. Irá aparecer o quadro de procura. Localize a sua pasta, abra-a e selecione todas as imagens, em seguida clique em IMPORTAR.


 
Observe na figura abaixo que as figuras ocupam o quadro central, se quiser visualizar alguma delas, clique sobre o nome que ela será mostrada no visor como na figura.


O que você tem a fazer agora é carregar as figuras para o storiboard, estes quadradinhos na figura abaixo.


Você pode fazer isso figura por figura ou, selecionar todas e arrastar sobre o primeiro quadro. Feito isso, veja se todas as imagens estão nos devidos lugares. Uma dica é você salvar as figuras observando a ordem que serão usadas.
Outra dica é você trabalhar pedaços menores, ou seja, não importe todas as figuras de uma vez, trabalhe trechos pequenos do texto e vá acrescentando outros.
Obs. Uma dica é você apagar as imagens que ficam na lista de importadas, pois você pode importar outras e acabar por se confundir. Para isso, selecione-as e delete. Não se preocupe, elas estarão salvas na pasta, apenas serão removidas da janela.
Agora que já importamos as imagens e elas já estão alinhadas nos devidos lugares, vamos trabalhar o menu EXIBIR EFEITOS DE VÍDEO.
Clique na guia, os efeitos irão aparecer na área 2 da tela.
Eles podem aparecer da seguinte forma:


Ou assim 

Eu prefiro o primeiro modo de visualização, mas você pode escolher clicando na figura selecionada de vermelho acima e optar entre a forma Detalhes ou Miniatura.

Caso queira experimentar, abuse dos efeitos, até mesmo como forma de saber como são, no entanto, nas apresentações, procure não errar na dose ou ela perderá senso estético. Recomendo em especial os efeitos SAIR E ENTRAR. Você pode combinar os dois, colocando um em uma figura, outro na seguinte e assim com todas. Mas experimente.
Para aplicar o efeito, clique sobre ele (o nome) ex. clique sobre o efeito SAIR arraste-o até a figura que deseja aplica-lo.
Obs. Você pode aplicar os efeitos um a um ou aplicar o mesmo efeito (quando for o caso) a todas as figuras ou a um grupo de figuras. Veja como:
Primeiro caso, aplicar o mesmo efeito a todas as imagens.
Aplique o efeito desejado na primeira figura.


Observe que a estrela no canto esquerdo inferior na figura ficou azulado quando coloco o efeito. Clique com o botão direito sobre esta estrela, nas opções que irão aparecer, clique em COPIAR. (veja ilustração abaixo).


 
Agora selecione as demais figuras.
Clique em MOSTRAR LINHA DE TEMPO, verá que as figuras ficarão reduzidas a linhas verticais. Olhe a seguinte figura destacada abaixo:



O sinal positivo amplia a imagem, o negativo diminui clique no negativo até que as figuras fiquem bem reduzidas, como assim:




clique então no final, segure e arraste o cursor sobre as imagens. Em seguida, clique no sinal positivo até que voltem a estar como antes, então, clique com o lado direito do mouse sobre uma das figuras e escolha a opção COLAR.

Obs. Você pode fazer isso clicando em figura por figura com o botão Shift pressionado.
Após selecionar todas as imagens, clique sobre uma qualquer com o lado direito do mouse e escolha a opção COLAR.

Caso queira inserir o mesmo efeito apenas à algumas figuras, copie o efeito como no primeiro caso e em seguida, com o Shift pressionado, clique apenas nas figuras desejadas, colando o efeito.

Uma vez que você solicitou para mostrar a opção LINHA DO TEMPO, viu que outras linhas parecem abaixo das figuras, é nelas que trabalharemos os textos e a música. Mas no momento, clique na opção MOSTRAR STORYBOARD. Observe que quando faz isso, os quadros com as imagens ficam grandes e poucos são visualizados na tela. Para diminuir o tamanho, posicione o cursor na linha azul que separa as áreas 1, 2 e 3 da área 4, a seta se transformará em seta dupla. Clique, segure e arraste para baixo.

Formatações:
A questão do tempo.
Caso você queira que uma figura fique mais tempo sendo exibida, você precisa aumentar seu tamanho. Para isso faça o seguinte:
Peça para exibir a linha de tempo pois este efeito só pode ser trabalhado nela.Clique sobre a figura, em seguida você verá que na figura, na lateral direita, aparece uma seta preta, posicione o cursos nela, clique segure e arrasta para fora para aumentar e para dentro para diminuir.

Sobreposição.
Você pode dar às imagens o efeito de uma transmutar em outra, ou seja, uma figura aparece e se transforma em outra. Para isso, faça o seguinte.
Clique na figura dois (só funciona da direita para a esquerda) segure o clique e arraste-a sobre a primeira até metade, solte. Pronto, quando pedir para exibir, o efeito se revelará. Obs.
Caso vá usar este recurso, não tem necessidade de aplicar efeitos nas imagens pois ele por si só já é um efeito.

Aplicando transição nos slides.
Para isso, peça para exibir o STORYBOARD. Se as imagens voltaram grandes, diminua novamente o tamanho das imagens arrastando a linha azul. O efeito de transição é aplicado neste intervalo entre uma figura e outra.
Clique no meu: EXIBIR TRANSIÇÕES DE SLIDES. Use a mesma dinâmica dos efeitos, experimente para ver como é mas seja sóbrio quando for aplicar na apresentação final.

Trabalhando textos.
Este é o momento, vamos aplicar textos na nossa apresentação. Para isso, clique no menu CRIAR TÍTULOS OU CRÉDITOS. Você terá algumas opções a esquerda na tela, 




 
trabalharemos com a opção APÓS O SLIDE SELECIONADO. Explico, você pode aplicar textos em diferentes pontos, caso queira criar um título para sua apresentação, por exemplo, você tem esta opção, e quando for criar créditos, também. Mas agora estaremos criando um texto que vai acompanhar todo o filme, e para isso, usaremos esta opção.





Observe que aparece um quadro dividido ao meio. Caso você queira um texto com letras maiores, na parte superior da tela, use a parte superior do quadro, se quiser letras menores e que apareça na parte inferior da tela, use a parte de baixo. Quanto mais em baixo quiser que as frases apareçam mais embaixo deve escrever.

Assim que digitar o texto, formate-o usando os recursos de formatação mais embaixo no mesmo quadro. Ao concluir, clique em concluir. Mesmo depois de concluído, você pode alterar o texto e a formatação, para isso, basta dar um clique duplo no texto já na apresentação.
Quando você manda concluir, o texto irá aparecer logo depois da figura selecionada. Clique então em MOSTRAR LINHA DO TEMPO se as linhas não ficarem visíveis, use o recurso de ampliar a tela. Clique no texto, arraste-o e solte o na linha; SOBREPOSIÇÃO DO TÍTULO, a última no quadro.

O seu trabalho agora é sincronizar o texto com as imagens.
Situações que podem acontecer:
O texto não começa exatamente onde eu quero.
Clique sobre ele, segure e arraste até onde você quer que ele comece e vá testando.
O texto passa muito rápido e não dá tempo de ler.
Para este caso, use o mesmo recurso de ampliar a imagem já trabalhado.
O texto é longo, e as fotos que falam sobre ele acabam antes de ele terminar.
Neste caso você precisa aumentar o tamanho das imagens ou acrescentar outras.

Repita o mesmo procedimento com todos os demais fragmentos de texto.

Aplicando som:
Clique no menu; IMPORTAR AUDIO OU MÚSICA, abra sua pasta, selecione o áudio já arquivado e clique em IMPORTAR.
Arraste a música e coloque-a na linha AUDIO/MÚSICA. Observe se ela é maior ou menor que a quantidade de fotos, se maior, ou aumente as imagens ou diminua a música. O primeiro caso é recomendável quando se está trabalhando a letra da música, aumentar o tamanho das imagens é uma idéia.

Para cortar o tamanho da música.
Posicione o cursor no final da música, clique, segure e arraste para dentro da mesma.

Mesclando músicas.
Se a sua apresentação tiver mais de uma música, você deve mesclar as duas para que não fique perceptível o momento que uma termina e outra começa. Para isso, faça o mesmo procedimento de mesclar usando nas imagens, clique na música da direita e arraste sobre a da direita.
Obs. O mesmo efeito pode ser aplicado nos textos.

Então é isso, agora é com vocês, façam a atividade abaixo. Qualquer dúvida estou on line.

Atividade:
Realize um vídeo de imagem usando os recursos do Movie Maker apresentados no curso. Em seguida, publique-o no internet para que possamos socializar no nosso próximo encontro.