Acontecerá no dia 07 de dezembro próximo a Mostra Cultural do Colégio Bandeirantes. Convido a todos para prestigiarem o evendo que, como você podem ver pela chamada que o Gustavo criou vai ser muito bom.
Já agendei o compromisso aqui, será no dia 07 no teatro do Col. Marista. às 19 horas.
Compareçam.
sábado, 20 de novembro de 2010
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Mídias na Educação.É bom por quê?
Resumo
Trabalhar com mídias e tecnologias na escola tornou-se palavra de ordem quando da implantação do programa de informática educativa no Brasil e em especial em Goiás. A palavra inserção nunca esteve tão em voga quanto nos nossos dias. No contexto da formação, questões como Por que? Como? Quando? Devem ser feitas, analisadas, e respondidas. O trabalho de formação em prática nos centros de formação tecnológica NTE, tem, ao longo destes dez anos de atuação, a oportunidade de analisar criticamente esta nova perspectiva da educação. Lançar um olhar sobre o fazer do formador, analisando seu objeto de trabalho, o professor e sua prática torna-se essencial para definir as políticas de formação a ser seguida pelos núcleos nos próximos anos.
Palavras-chave
Educação. Tecnologias. Formação. Mídias. Pedagogia
Traçamos os rumos da educação no nosso dia-a-dia e, na maioria das vezes, nem mesmo sabemos que o estamos fazendo. Este ato de fazer sem refletir sobre o fazer leva-nos a sermos mais guiados do que verdadeiramente guiarmos. Enquanto professores, somos orientados a ensinar segundo esta ou aquela concepção de aprendizagem, a seguir este ou aquele ou este e aquele programa educacional. Com a inserção de mídias e tecnologias na educação, vemos a reprise dessa sistemática. É neste contexto que cabe uma reflexão sobre a importância de não apenas fazer, mas registrar o feito, podendo assim refletir sobre ele.
Vivemos de experimentar, e experimentamos sempre. Como professores, estamos sempre em busca do novo, mesmo que reciclado. A novidade move o mundo e as pessoas. É assim que vimos na modernização dos meios de tecnologia e sua democratização traduzida na acessibilidade às massas a possibilidade de a usarmos como aliada na difícil tarefa de ensinar.
Queremos ensinar melhor, todo professor busca isso com seus alunos, seja qual for sua disciplina ou área de atuação. Por vezes nos sentimos como malabaristas tento que nos virar nos trinta para conseguirmos manter a atenção dos alunos pelo menos por trinta dos escassos quarenta e cinco minutos que temos para ensinar um século de história, por exemplo, ou uma fórmula matemática.
Nossos alunos estão cada vez mais dispersos, hiperativos. Isso é compreensível, o mundo está assim e, as tecnologias são, em grande parte, responsáveis por isso. Cartas não demoram mais dias para serem entregues. Notícias do outro lado do mundo são transmitidas em tempo real a internet se encarrega de transformar o mundo num grande reality show onde somos todos ao mesmo tempo observadores e observados.
Os dias continuam tendo as mesmas 24 horas de sempre, mas para a geração com trinta anos acima, a sensação que fica é a de que estamos sendo lesados em nossos preciosos minutos.
O mesmo aparato que deveria nos fazer ganhar tempo e com isso, qualidade de vida, nos atrapalha, nos lesa. A dona de casa que antes gastava horas no tanque esfregando suas roupas agora pode deixá-las tranquilamente na máquina e, fazer sua leitura, ensinar o filho, receber a visita com calma... ledo engano. Enquanto as roupas chacoalham na centrífuga, há mil outras coisas na fila de espera para serem feitas.
Na escola o caso se repete. No portão, catracas eletrônicas, nas salas de aula, retroprojetor, televisor, computador, projetor de mídia. Nas mãos dos alunos, celulares, mp3, ipod... no pátio, rádio. Nas paredes, murais, jornais, informativos. Estes são recursos com dos quais vislumbrávamos em nossos melhores sonhos e, eles agora estão entre nós, e nem dos demos conta disso.
Aquele tempo que sonhávamos que viria isso e aquilo para nos ajudar da árdua tarefa de ensinar finalmente chegou e, não foi a nossa salvação, pelo contrário, para muitos, foi o caos, a derrocada final.
Ainda estamos num período de transição. Nele, a semente está sendo plantada. Para os cultivadores, aqueles que estão envolvidos com o processo de disseminação da semente que aponta para a prática de uma nova educação, que associe mídias e tecnologias no contexto escolar, ou seja, trazer o mundo para a escola, para a sala de aula, fica a aflição pela ausência de maiores resultados e isso de forma imediata.
Este fruto não é para estes dias. Falando assim, parecem palavras proféticas que lançam para o futuro aquilo que já poderia ser realidade hoje. No entanto, o casamento entre tecnologias da comunicação e informação com a educação, no nível que visualizamos, tem que passar por um processo de aculturação do professor. Estas mídias e tecnologias tem que primeiro passar a fazer parte de suas vidas cotidianas, perdendo o caráter de extrema novidade e, com isso, de estranheza, para se tornar algo familiar.
O que temos visto hoje são ações que classificamos como “experiências de sucesso”. Mas o projeto de inclusão de mídias e tecnologias nas escolas é todo ele uma grande experiência. E acredito que, mesmo com os percalços, ela toda está sendo positiva. Isso porque não podemos nos esquecer de que estas tecnologias expressas na forma de computadores e celulares principalmente, ainda não são uma realidade para todos e a escola se apresenta como um espaço de democratização do acesso a estes equipamentos.
A busca por resultados pode, a primeira vista, frustrar os formadores, encarregados de formar os educadores para o uso destes equipamentos e, incentivar seu uso com os alunos nas escolas. Esta frustração pode ser expressa em números. No último encontro de professores dinamizadores realizado pelo Núcleo de Tecnologia Educacional de Goiânia foi proposto às escolas que apresentassem resultados obtidos com o uso de mídias e tecnologias por seus professores e alunos. De um total de 130 escolas, quatro projetos foram garimpados.
Estes dados mostram uma realidade que não é apenas de Goiânia, mas uma expressão geral. O que temos são casos isolados de ações conseguidas com o desenvolvimento de projetos. Isso contudo não significa que os laboratórios de informática não estejam sendo utilizados, que os professores não levem seus alunos para as salas informatizadas ou utilizem outros aparatos tecnologias em sua prática pedagógica, revela apenas que ainda não existe a cultura da sistematização de resultados. Os Núcleos de Tecnologias, preocupados que estão com a formação e com o uso, estão pecando quanto ao registro. Dez anos de trabalhos diretos com a escola e ainda não é possível apresentar dados consistentes além dos expressos em números de formação.
A cultura do uso dos computadores virá com a prática e esta não necessariamente exige formação. Exige abertura, exige ousadia, exige jogo de cintura, exige decisão.
A formação é um elemento importante no processo e não deve ser abandonado, o que necessita ser revisto é a política de trabalho exclusivamente centrado na formação para as mídias. O interesse está em que o professor consiga ligar e operar o computador, a câmera, o celular. A segunda parte da proposta, a que prevê o uso pedagógico, fica ainda em segundo plano, aparecendo aqui e ali na fala e quase nunca na prática.
O formato dos cursos ministrados são uma prova disso. Cursos como Introdução a Educação Digital tem em sua proposta e estrutura a intenção de levar o professor à discussão. O resultado disso é um curso maçante, desmotivador, que não alcança o professor. Isso porque não foi considerado que o professor que procura os cursos oferecidos pelos centros de formação NTE, estão em busca de conhecimentos práticos. Num primeiro momento, não está aparente a busca por conhecimentos que permitam que ele trabalhe pedagogicamente e sim fazendo a associação entre o seu objeto de trabalho, o conteúdo a ser ministrado e, tendo nos recursos disponibilizados pelas tecnologias um meio para se chegar aos seus objetivos, o que ele busca são conhecimentos que o permita utilizar estas tecnologias para si mesmo.
Ensinamos o pacote, neste caso o Office do Windows ou Linux. E a estrutura dos cursos segue esta mesma dinâmica. No entanto, os alunos em suas casas, nas lan houses ou nos celulares, aprendem de forma contrária. Não partem do Office mas chegam a ele quando utilizam os recursos “interessantes” na internet.
Uma analise da aplicação do programa de formação mostra como ele está engessado. Os conteúdos foram colocados em compartimentos, divididos em blocos. Agora o professor aprende internet, mais adiante aprende planilhas e assim sucessivamente. Em contraponto a esta estrutura, podemos apontar a criação, pelos NTE do curso Dinamizado Competências, onde a estrutura foi pensada e organizada para que, a medida que as atividades vão sendo desenvolvidas, ou seja, quando surgir a necessidade, o programa ou função deste ou daquele aplicativo seria trabalhado.
Esta organização mais aberta permite que o conteúdo não aconteça de forma linear, porque na escola, o professor não vai desenvolver seu trabalho linearmente.
Considerando estas observações, a pergunta que cabe fazer inicialmente é:
Trabalhar com mídias é bom?
Não vai existir um consenso em torno desta questão. Mas o que inegável é manter a concepção da escola Oasis, refúgio do mundo externo. A escola reflete a sociedade e cabe a ela uma grande parcela de formação da sociedade que virá. Neste aspecto, o mundo tem que entrar na escola, tem que ser visto e discutido e a internet, a TV, os celulares, os livros, são janelas que permitem esta entrada em tempo real aos alunos.
Alie-se a isso o fato de que educar é uma ação contextualizada, e voltada para a formação integral do aluno. Não trabalhar com os recursos próprios de nosso tempo é privar o aluno, principalmente o de escolas públicas, de oportunidades.
Além disso, é inquestionável o poder atrativo que estes recursos tem sobre os alunos. E aqui voltamos ao professor malabarista, querendo a todo custo ter o foco da atenção dos alunos. Neste aspecto, as possibilidades de trabalho nos LIE, no pátio da escola e claro, na sala de aula, tornam-se excelentes aliados que não podem ser negligenciados.
Por outro lado, buscando a atenção pode se chegar a dispersão total. Percebemos isso quando não há um planejamento eficaz, quando não existem objetivos bem definidos, quando o planejamento não contemplou atividades de modo a preencher o momento de estudo. Mas este é um aspecto negativo não propriamente das tecnologias em si, mas de quem as utiliza. O lúdico não pode sobrepujar o objetivo primeiro que é o de ensinar.
Ai chegamos numa segunda questão:
É bom para mim?
Com esta questão temos um dos grandes entraves da utilização de mídias e tecnologias na educação, a falta de interesse dos professores com relação as mesmas. Este descaso é traduzido na palavra resistência. Todos aqueles que são avessos à formação nós os tachamos de resistentes, e ainda complementamos com a palavra medo. Esse professor deve se perguntar, mas e ai, o que tenho a ver com isso? Afinal, não é imperativo que o professor utilize estes recursos em suas aulas. Excelentes professores dão excelentes aulas utilizando a mais primária das tecnologias em sua prática, a lousa e o giz, alcançando resultados melhores que aqueles que se enveredam pelo mar da web e seus recursos, por exemplo.
Essa postura nos força a trazer uma nova questão:
É bom para o aluno?
Neste caso, o que deve ser levado em conta é que, em se tratando de professor e, por isso mesmo responsável por educador nos moldes anteriormente mencionados, não posso deixar de propiciar aos alunos contato com estes recursos. Pode não ser interessante para mim, as redes sociais, mas os meus alunos vêem estas como a ultima maravilha do mundo e, se não vou ensinar-lhes a utilizá-las, tenho que conhecê-las para, dentre outras coisas, utilizar o ensino reverso, ou seja, apontar pros e contras, formar opinião, discutir sobre.
O resumo disso é que, utilizando ou não os recursos tecnológicos, enquanto professores, não podemos nos esquivar de conhecê-los. E é neste ponto que revertemos o foco da formação. Aquela formação voltada para o conhecer sobre, para saber utilizar, dá lugar a formação que mostra o por quê? O para que? E o como?
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Sacudir é uma coisa importante...
Recentemente descobri, da pior maneira, que inevitavelmente o mundo hoje é de quem tem e isso em todos os setores. Acreditava-se (pelo menos eu acreditava) que apenas nas grandes empresas privadas é que residia o medo de ser sobrepujado pelo colega mais jovem ou aquele sabe tudo.
Nós, meros mortais atuando na educação de base, estávamos isentos desta prática desumana, própria do capitalismo selvagem. Ledo engano.
Na verdade, só está isento deste mau presságio aqueles que estão placidamente instalados em sua colocação atual, professor de sala de aula com turma definida, vinte e tantos anos numa escola na coordenação ou sala de aula, olhos postos na aposentadoria que deve chegar antes da hosteoporose e por ai vai. Para começar é preciso desmistificar a idéia de que professor não tem ambição ou antes, o que ambicionar. O mercado da educação é grande e pode sim, ser lucrativo. importantes professores quando não tem (dinheiro), tem prestígio e reconhecimento, o que de longe, é algo a se almejar.
Assim, restrinjo atualmente o grupo dos placidamente sentados aos parasitas da educação, aqueles que são um atraso de vida e uma vergonha para os educadores. Estes não estão nem ai com a morte da bezerra, desde que isso não atrase o seu pagamento.
Prefiro me referir aqui aos professores que vêm na educação mais que um ganha pão, um paga contas, mas uma profissão na qual se pode crescer, pessoal e financeiramente.
Mas deixando o panejerico de lado e voltado à minha indignação, que começa de mim para comigo mesmo, pois como disse um dia minha colega Socorro vindo em minha direção, "tem gente que precisa de uma sacudida" e muitas vezes (no meu caso foi uma delas) esta sacudida vem de uma pretenção. Sei, este verbo não existe na conotação que eu quero, coloquei-o apenas para tapar minha ignorância súbita ao não ter com o que aludir ao fato de ter sido preterido em um processo seletivo. E é aqui que chegamos aos fatos, ou antes, o fato.
Antes... um flash back.
Eu, no auge dos meus trinta e sete anos, no vigor de minha produção intelectual, estava placidamente sentado em minha condição de professor estável, olhando calmamente o mar revolto a minha volta sem me atinar com o me dá cá esta palha. Não me entendam mau, não sou acomodado. Leio, escrevo, desenho, modelo, ministro aulas fantásticas, palestro... ou seja, estou em movimento (contraditório pois isso me tira da cadeira plácida) mas a questão é que, eu era, mas não tinha. Eu era o cara. Boa fala, boa oratória, presença de palco, desenvoltura, conhecimentos... mas eu não tinha. O quê? pelo amor de Deus, você já deve estar impaciente e louco para me dar na cara, mas calma, não era um pistolão, afinal, nós professores temos que ser éticos. Eu não tinha título.
Pois é. Sei que é preciso muita coragem para dizer isso assim, na rede mundial, para todo o universo (os Ets capitam nossos sinais) mas... eu tinha que desabafar. Eu sou um sem título.
Não, eu votei, estou em dia com minhas obrigações eleitorais. Não é deste título que estou falando. Me refiro aos benditos títulos acadêmicos.
Sou de um tempo, de uma cultura, de um lugar, de uma realidade em que saber ler e escrever era um grande trunfo. Onde, numa família de sete, dez, doze pessoas, se alguém "tirasse" o segundo grau, era doutor. E aprendi, desde então, que as conquistas, todas elas, tem muito valor, para quem conquista e para quem observa e se alegra contigo. Meu pai semi analfabeto era um deles. Quando conclui a faculdade pública de História e enviei o convite de formatura à minha família... nunca vi uma brochura ser tão paparicada. Meu diploma não teve tanta importãncia quanto aquelas páginas nas quais se liam "...Convidam o Sr. e Sra para a formatura de seu filho". Se procurar no fundo da caixa de tesouros da família (que espero herdar um dia) com certeza ele será encontrado, catalogado como bem mais precioso.
No entanto, isso foi um outro tempo, uma outra história, um outro contexto. Hoje, apesar das dificuldades, mas comparativamente à época, se tornou comum ter ensino superior. Ser especialista tornou-se então o diferencial e, a primeira peneira para os plácidos.Na verdade seria a segunda, mas a obrigatoriedade de se ter o ensino superior para exercer o magistério fez com que a primeira estação, o Ensino Médio, ficasse para tras.
Especialista... fiz a minha seis anos após a graduação... muito caro para se pagar. e neste ponto devo falar da sorte de estar no lugar certo, na hora certa. Felizmente, no meu caso, pude fazer a especialização por uma instituição pública a lá zero oitocentos (não, eu não me esqueci que os meus e os seus impostos foram quem os pagaram) mas, inegavelmente, eu não conseguiria economizar para pagar as mensalidades (sei disso porque eu tentei, os registros da Universo estão ai para provar). E, assim como eu, muitos não o fazem pelo mesmo motivo.
Assim como na moda os termos enstão constantemente mudando, uma prova disso é que eu usava 40 e hoje, sem engordar nada de nada, tenho que comprar 42. A importância dada aos títulos segue o mesmo caminho. As portas que a especialização abria agora mal permitem dar uma espiada. O caminho agora é o mestrado. E é neste ponto que me enganchei, ou antes, me guincharam. Para fora.
Quando digo que estou indignado, não me refiro apenas ao sistema que pretere um profissional pela ausência de títulos que ele tem. Mas gostaria muito de acreditar que ter o título signifique ter conhecimentos que o justifique, ou melhor, que o endosse. Mas meu senso crítico e a experiência me diz que não, isso não confere.
Mas fui sacudido. E este sacudir me mostrou e agora estou tentando mostrar a você, que é importante se mexer. Se o mestrado é o caminho... então que comecemos a buscá-lo, ou mais portas vão se batendo nas nossas caras e convenhamos, que coisa desagradável. Sim, por que eu não sei quanto a você, mas todos os educadores e educadoras que se acham "O Cara", como eu, caem em profunda depressã e enchem a cara de leite desnatado por uma semana quando um troço desses acontece com ele.
Pior ainda quando a porta nem é lá estas coisas. Ai sim, você percebe que precisa fazer alguma coisa e... este é um momento muito importante. É como se uma Nurf olhasse para você e você fosse o escolhido tendo um insight. Não entendeu? Leia o rodapé.
Se em empresas ou escolas, continuamos profissionais. A diferença está no modo como visulizamos a nós mesmos e nosso próprio trabalho ou, antes, o modo como querem que olhemos para nosso trabalho. Como dizem os gurus da auto ajuda, "Você quer ser pequeno, ou você quer ser grande?"
Eu escolho ser enorme e, se para isso preciso ter... terei. Mas eu valerei o quanto tenho.
Rodapé.... Nurf. Personagem do filme A dama na água de M. Night Shyamalan
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